Reinventa a Tua Vida

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Quando sentes que precisas de reinventar a tua vida é porque alguma coisa não está certa. Talvez sintas desconforto, apatia, incômodo… Sentes que vives uma vida que não é a tua, ou que pelo menos, que não queres que seja a tua!

Os nossos objetivos vão mudando com o decorrer dos anos, com a nossa visão de vida e fruto também dos eventos externos, do contexto em que vivemos.

O momento em que vivemos, primeiro uma pandemia, agora uma guerra, todos esses eventos convidam a um reinventar, porque fazem-nos colocar muita coisa em perspetiva.

Se esse é o teu caso, fica a saber que há duas formas de conseguires essa mudança:

Ou olhas para a tua vida de forma diferente e/ou fazes algo diferente.

A primeira coisa que precisas de fazer para reinventar a tua vida, para fazer alguma mudança – seja ela drástica ou uma pequena mudança – é de olhar para a perceção e para o procedimento e pensar:

“O que preciso fazer?”

Precisas de olhar de forma diferente para estes dois aspetos porque provavelmente estás a ter uma perceção errada porque queres ter os mesmo resultados em condições diferentes. 

Há dois anos fomos obrigados a mudar a perceção que tínhamos da nossa vida com a pandemia. Tivemos de mudar o nosso contexto de liberdade para um contexto de confinamento. Relativizámos, adaptámo-nos, fizemos muitas coisas diferentes e de forma diferente.

Quando tens um obstáculo, um desafio, quando na tua vida estás a viver algo que te cria desconforto, a primeira coisa que precisas de fazer é avaliar:

A tua Perceção

“o que preciso de mudar?”

“a forma como estou a olhar para este desconforto?”

“a perceção que tenho daquilo que estou a viver?”

O Procedimento:

“o que preciso fazer de diferente?”

Quando falamos de mudança de perceção ou procedimento, é quando algo tem de mudar em ti, não no exterior. Não procures essa mudança fora, não culpes os outros, não te desculpes com algo ou justifiques com algo externo a ti.

Olha para ti e para o teu Modelo do Mundo. Nele há 4 pilares que precisas de considerar:

As tuas Crenças:

Aquilo em que estás a acreditar.

Tens de identificar de onde veio a crença que te está a limitar. Se veio por repetição ou por intensidade (viver um evento forte positivo ou negativo).

A forma como olhas para esses eventos vai determinar as tuas crenças e muitas vezes apenas precisas de ter uma perceção diferente daquilo que estás a viver:

Não é o fim – É o início

Não é uma maldição – É uma bênção

Não é um problema – é uma dádiva

Os teus Valores:

Valores são estados ou coisas que são importantes para ti. O problema dos valores é que muitas vezes eles entram em conflito:

Queres ter mais tempo no teu dia, mas não queres acordar mais cedo. 

Queres criar abundância na tua vida, mas tens mentalidade de escassez.

Queres conseguir gerir a tua agenda, mas não tens a capacidade de dizer não.

Nesses conflitos de valores precisas de ajustar aquilo que é realmente importante para ti e pensar:

Que valores me estão a limitar?

As tuas Regras:

As regras que estabeleces na tua vida advêm da tua necessidade de certeza e quanto maior for o número de regras que tens para a tua vida e para ti, mais difícil vai ser cumpri-las. 

Muda a tua perceção para criares novas regras, ajustadas à tua realidade e alinhadas com os teus objetivos e visão de vida.

Os teus Objetivos:

Quando mudas a tua perceção é porque invariavelmente precisas de mudar objetivos. Mas atenção! Precisas de identificar se ainda estás no nível da expectativa ou se já estás no nível dos objetivos.

Nível da expectativa: quando delegas a tua responsabilidade em alguém ou algo, ou seja, quando transmites a tua responsabilidade para algo externo que tu não controlas.

Nível do objetivo: assumes a tua responsabilidade e procuras estabelecer objetivos com 

base em algo que está ao teu alcance fazer para atingires algo.

Estes são os 4 pilares do teu Modelo do Mundo e ao qual tens de estar atento quando queres fazer uma mudança ao nível do pensamento, da perceção. Após isso, passamos para o nível da ação – o Procedimento – que está ligado com aquilo que são as tuas necessidades humanas ao nível da personalidade e do espírito.

Nível da Personalidade:

  • Necessidade de Certeza – precisas de encontrar o teu equilíbrio entre a certeza e a incerteza para conseguires crescer. Se tens muita necessidade de certeza, provavelmente tens tendência para ter uma mentalidade de escassez e, por isso, tens dificuldade em criar abundância na tua vida
  • Necessidade de Incerteza – busca por variedade
  • Necessidade de Significância – necessidade de sermos reconhecidos, apreciados pelos outros;
  • Necessidade de Conexão/Amor – qualidade das relações que tens com os outros. 

Nível do Espírito:

  • Necessidade de Crescimento – se sentes que estás estagnado/a, provavelmente está relacionado com o facto da tua necessidade de crescimento não estar a ser satisfeita;
  • Necessidade de Contribuição – quando tu fazes algo para servir alguém, para fazeres algo pelo outro de forma unilateral, de entrega. 

As necessidades humanas são a base do “Porque é que eu faço aquilo que faço” , “Porque é importante para mim fazer isto?”

Quando ganhas consciência da necessidade humana por detrás do que fazes, tudo muda. A tua vida, a tua realidade, o teu comportamento é ditado pela forma como tu estás a satisfazer as tuas necessidades!

Até agora, já percebemos que podemos reinventar a nossa vida ao nível da perceção e/ou do procedimento.

E agora vem a pergunta: “Mas Jorge, vou primeiro a qual? À perceção ou ao procedimento?

Não há uma ordem certa!

Por vezes vão haver momentos em que precisa de parar, refletir, analisar. Outros momentos precisas só de ganhar vergonha na cara e fazer diferente porque muitas vezes reinventar é só isto, fazer diferente.

Quando falamos em fazer diferente, em procedimento, lembra-te: procedimento tem a ver com comportamento, com ação, com agir, mas foca-te também nas tuas emoções e analisa como te tens sentido na última semana, nas últimas semanas.

Quais são as emoções que tens vivido de forma mais regular?

Quando vivemos raiva e tristeza de forma regular significa que naquilo que é o teu Modelo do Mundo, algo está a ser violado, algo está a ser posto em causa: uma crença, um valor, uma regra, um objetivo.

Depois dessa análise, precisas de voltar a analisar se precisas de alterar essa crença, valor, regra ou objetivo ou de a respeitar e cumprir!

(SIM! Reinventar a vida, elevares os teus standards, DÁ TRABALHO!)

Olha para aquilo que é o teu sentimento para mudares as tuas emoções. Lembra-te da tríade do “mento”: pensamento, comportamento e sentimento.

Identifica as tuas emoções e define uma direção:

Tristeza – precisas de refletir;

Raiva – emoção de energia, de ação, para te levar a fazer algo diferente;

Desilusão – precisas de fazer um ajuste num objetivo;

Frustração – precisas de fazer um ajuste na estratégia;

Medo – precisas de entrar em ação, preparares-te para algo que vai acontecer e agires;

Culpa – precisas de olhar para o erro, para a falha e retirares daí a aprendizagem.

A minha mentalidade está na escassez ou na abundância?

Estou a olhar para o desafio, para o problema, da forma correta? 

Estou a colocar a responsabilidade no outro? 

Estou a culpar alguém? Estou na vitimização? 

Ou estou a utilizar o problema e o desafio como uma oportunidade?

Olha para o obstáculo como um degrau que precisas de subir!

A única coisa que podes fazer para reinventar a tua vida é fazeres mais.

A busca pela tua melhor versão, pela abundância, é quase como o empreendedorismo:

Há pessoas que vão empreender para terem mais tempo, outros para terem mais qualidade de vida, outros para terem mais paz. Mas no início vai ser sempre difícil. Vais errar, vais falhar, vão falhar contigo, as coisas não vão correr como tu queres. 

Se a tua mentalidade é só fazer o que te é pedido, essa mentalidade não te vai trazer resultados.

Não olhes para o empreendedorismo e para o desenvolvimento pessoal como algo em que podes fazer o suficiente. Se quiseres resultados diferentes, tens de fazer diferente para ir para a mentalidade de abundância.

Nesta jornada, não olhes para o sucesso dos outros como uma ameaça, mas sim como uma oportunidade porque significa que eles já estão a abrir caminho. Significa que tu também podes traçar esse caminho, se eles também já o fizeram.

Independentemente das tuas circunstâncias, do que te colocou lá, das tuas experiências, tens de sair da mentalidade de escassez e ir para a mentalidade de abundância.

Aprende a escutar as críticas – ainda que venham de quem nunca construiu nada. No meio dessas críticas, pode ser que haja algo que tu não estejas a ver. Encontra na crítica negativa, algo positivo para avançares – utiliza o feedback como feedforward.

Ao trabalhares aquilo que é a tua perceção, o teu procedimento, tu reinventas a tua vida!

Não queiras mudar tudo ao mesmo tempo

Cria uma mudança consistente!

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