Uma filosofia de vida LENDÁRIA!
“Os 4 Acordos”, de D. Miguel Ruiz, é um livro que eu gosto muito e do qual retiro muitos ensinamentos e aplico na minha vida.
Neste contexto, quando falamos em acordo, falamos de acordo connosco próprios.
Este livro fala precisamente sobre isso, sobre a nossa comunicação interna, sobre a forma como nós comunicamos connosco.
Muito provavelmente já me ouviste dizer que a qualidade da nossa vida é diretamente proporcional à qualidade da nossa comunicação.
Ou seja, a nossa comunicação interna vai impactar a qualidade da nossa vida. Sendo que a nossa comunicação interna é a linguagem que nós usamos.
Se olhares para a Tríade do Mento, que já abordamos em artigos anteriores, verificas que o nosso comportamento é impactado por outras duas áreas: a área do pensamento e a área do sentimento.
E o pensamento tem por base a nossa comunicação. Aquilo que nós pensamos vai ter um impacto nas nossas emoções, e as nossas emoções vão ter um impacto nas nossas ações.
Por isso temos que estar atentos à nossa comunicação interna.
Quanto mais comunicarmos de forma efetiva connosco próprios, quanto mais a nossa comunicação for uma comunicação empoderadora, mais vai impactar aquilo que são os nossos resultados e a nossa vida.
Grande parte da nossa comunicação, eu diria que 80%, é feita através de perguntas. Nós fazemos, em média, cerca de 300 perguntas por dia. E são essas perguntas que nos vão fazer refletir e direcionar os nossos pensamentos.
A notícia menos boa, é que grande parte dessas perguntas não são de qualidade, e não nos direcionam para onde queremos ir.
Por exemplo, já te deve ter acontecido, como já me aconteceu também, quando algo não acontece como imaginamos, a primeira pergunta que fazemos é “Porque é que eu não sou capaz?!”
Nós temos a tendência de colocar as perguntas de forma negativa, e isso coloca-nos do lado do problema.
E o problema, é que as perguntas têm a capacidade de direcionar o nosso foco num determinado sentido.
Ao perguntar porque razão não consigo fazer algo, a instrução que eu estou a dar ao meu cérebro, é para ele procurar a causa. O que em alguns momentos pode até fazer sentido, mas na grande maioria das vezes, não faz.
Vê a diferença: se ao invés de perguntares “porquê”, pergunta:
“O que preciso de mudar para ser capaz de fazer?”
“O que preciso aprender para ser capaz de fazer?”
“O que preciso de acreditar para ser capaz de fazer?”
Estas perguntas tiram-me o foco do problema e levam-me a procurar a solução da questão.
Lembra-te que o nosso cérebro está desenhado para ganhar sempre. Qualquer que seja a pergunta que colocas, ele vai encontrar a resposta.
Mas atenção: é muito mais fácil encontrares a causa do problema, do que encontrares a causa para a solução. Porque nem sempre a solução surge de imediato…
É de extrema importância saber que as perguntas vão direcionar o teu foco. E o teu foco vai fazer com que atribuas um determinado significado às respostas que vais obter. Se fazes perguntas negativas, vais sempre atribuir um significado negativo ao evento/aquilo que te aconteceu.
Da mesma forma que quando tu colocas o foco na solução, o significado vai ser positivo.
Lembra-te também que nunca tem a ver com o evento, e sim com o significado que vais dar àquele evento.
PERGUNTAS – FOCO – SIGNIFICADO
O significado tem outra característica: vai desenvolver em ti um estado emocional.
O significado que nós atribuímos, vai influenciar as nossas emoções. Se atribuíres um significado positivo e empoderador, as emoções que vais sentir serão emoções empoderadoras, de certeza, de confiança, que te vão levar a entrar em ação.
E essa ação vai gerar resultados.
Se o significado for negativo, muito provavelmente não vais agir, ou vais agir num sentido oposto.
Então, a primeira coisa que te quero relembrar, é para estares atento à qualidade das tuas perguntas.
Para mudar os resultados que estás a ter na tua vida, é preciso mudares as tuas ações; para mudares as tuas ações, é preciso mudares as tuas emoções, para mudares as tuas emoções, é preciso mudares o significado, para mudares o significado é preciso mudar o teu foco, para mudares o teu foco precisas mudar as tuas perguntas.
E é por isso que a qualidade da tua comunicação, a qualidade das tuas perguntas, vai ter um impacto na qualidade daquilo que é a tua vida.
O livro “Os 4 Acordos” é um livro que eu leio todos os anos.
E é um livro que me impacta sempre, pois desperta a minha consciência sobre a minha responsabilidade em entrar em ação, sobre a forma como eu comunico, como eu analiso a situação, e o significado que eu atribuo à comunicação dos outros.
1.° Acordo – Sê impecável com a tua palavra
Isso tem a ver com a integridade.
Falar com integridade, é evitares utilizar palavras contra ti ou contra os outros.
Nós muitas vezes temos tendência para o julgamento, para a crítica, a culpabilização, para encontrar desculpas. E muitas vezes também somos nós próprios o nosso pior juiz.
“Sê impecável com a tua palavra” tem a ver com tu falares com integridade, com aquilo que são os teus valores, com aquilo que é importante para ti. Sê genuíno e coerente com os teus valores.
Deves falar com amor e gentileza para contigo e para com os outros. Falar somente aquilo que sabes e tens conhecimento.
Lembra-te que a palavra tem poder. Como eu disse acima, às vezes podemos alterar um estado emocional alterando apenas a palavra.
Utiliza palavras que vão impactar as tuas emoções e ações de forma positiva.
Utiliza as palavras ao teu favor.
2.° Acordo – Não leves nada como pessoal
Este acordo tem a ver com aquilo que é o Modelo do Mundo, que é aquilo em que cada um de nós acredita, com as regras e valores que cada um tem, dentre outras coisas.
São os filtros, ou seja, a forma como olhamos o mundo e acreditamos que as coisas deveriam ser.
Quando teces um comentário, estás a comentar em cima daquilo que tu valorizas e acreditas e que é uma regra para ti.
Da mesma forma que quando alguém te faz um comentário, esse comentário assenta no modelo de mundo daquela pessoa, não tem a ver contigo, não é para ti.
E quando nós recebemos uma crítica ou um comentário, temos a tendência a levar para o lado pessoal.
Nada do que os outros dizem tem a ver contigo, ou é pessoal, ou tem a ver com os teus valores, as tuas qualidades, as tuas características. Apenas tem a ver com a pessoa que emitiu essa crítica ou comentário.
Tudo aquilo que dizes, é apenas uma projeção daquilo que é a tua realidade e o teu modelo do mundo.
Se quero alterar a minha percepção/projeção, eu tenho que alterar o meu filtro.
Quando consegues fazer este acordo contigo, de não tomar nada como pessoal, tu consegues ficar neutro. E é assim que deixas de ser impactado emocionalmente pela opinião dos outros, e a opinião dos outros deixa de te causar dor e sofrimento.
Agora, não sejas extremista ao ponto de não ouvires a opinião dos outros, porque isso é o teu ego a falar mais alto e a querer defender-te.
Tu podes ouvir, analisar e não deixar que que a opinião dos outros tenha impacto em ti.
Cria a tua capacidade de filtrar a informação e utiliza-a na tua melhoria e no teu crescimento.
3.° Acordo – Não faças suposições
Este acordo vai reforçar os outros acordos.
Nós estamos sempre a supor, porque a nossa mente tem a necessidade de criar um significado e entender.
E nós vamos entender, baseado naquilo que é a nossa opinião e experiência particular que temos sobre determinado assunto.
Nós precisamos desenvolver a capacidade de ter curiosidade e questionar:
“De que outra forma eu posso olhar para isto?”
Isso vai fazer com que muitas das situações negativas que crias na tua vida sejam diferentes.
Este acordo para mim é um dos mais importantes.
O que seria diferente na tua vida se ao invés de tu supores, tu criasses apenas uma percepção?
A percepção é a tua visão, a tua opinião, de acordo com a tua verdade naquele momento. A tua percepção vai variar consoante a situação e o teu nível de consciência.
A suposição é criar uma certeza sobre algo que nós não temos.
A percepção faz com que saias do nível da razão, para validar o que estás a ver.
Sê mais claro e objetivo na tua comunicação e pergunta qual a intenção da outra pessoa ou daquilo que estás a ver.
4.° Acordo – Dá sempre o teu melhor
Este acordo reforça os outros três.
O teu melhor é o melhor naquele momento, de acordo com as condições que tens.
Muitas vezes quando crias culpa do passado, é quando pensas que deverias ter feito de outra forma. Porque estás a basear o teu melhor hoje, com aquilo que era o teu melhor lá atrás.
Nós fazemos sempre o melhor que sabemos, de acordo com os recursos que temos naquele momento.
Este acordo tem a ver com a tua capacidade de fazeres o teu melhor, de acordo com os recursos/conhecimentos que tens naquele momento.
O teu melhor hoje não é o teu melhor de há um mês atrás.
Qual destes 4 acordos acreditas que precisas de desenvolver mais?
O primeiro passo para a mudança é o reconhecimento e a consciência. Depois, vais em busca da mudança.
Esta semana, o que estás comprometido a fazer para vivenciares estes 4 acordos?
Uma das coisas que podes fazer é começar já a leitura deste livro!
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