Hábitos Difíceis? Reprograma o teu cérebro para os tornar menos fáceis!

Subscreve a minha newsletter e recebe as últimas novidades
Li e aceito a Política de Privacidade.
Li e aceito a Política de Privacidade.

É possível tornar os hábitos difíceis mais atrativos se aprendermos a associá-los a uma experiência positiva. 

Associar a estes hábitos, um desejo atrativo que a nossa capacidade de antever os benefícios desse hábito nos motiva a agir. Às vezes basta uma ligeira mudança de perspetiva para que os hábitos se tornem mais atrativos e menos árduos.

Uma das primeiras estratégias para reprogramar o nosso cérebro, passa por mudarmos a nossa linguagem.

Para isso, às vezes basta mudarmos apenas uma palavra. Em vez de usar “temos”, usar “podemos”.

Posso acordar cedo para ir trabalhar. Posso fazer uma série de contactos no trabalho. Posso cozinhar para a minha família. Com a simples mudança de uma palavra, muda-se a forma como olhamos para cada ação. Deixamos de ver as tarefas como fardos e passamos a olhá-las como oportunidades.

Quando mudamos a perspetiva de uma obrigação para uma oportunidade, ou transformamos um obstáculo num desafio, um hábito difícil torna-se muito mais atrativo. 

O ponto-chave é que as duas versões da realidade são verdadeiras. Somos obrigados a fazer estas coisas e também temos a oportunidade de as fazer. Podemos encontrar provas para confirmar qualquer um destes dois pontos de vista.

Outra maneira de ter uma nova perspetiva sobre os hábitos é sublinhar os seus benefícios em vez das suas dificuldades. Esta é uma maneira rápida e fácil de reprogramar o nosso cérebro e tornar um hábito mais atrativo.

Esta estratégia liga-se muito ao poder das perguntas que fazemos a nós próprios. O que acontece é que mudamos o foco sobre: “Quais as dificuldades que vou ter para iniciar este hábito?”, e procuramos antes a resposta para a pergunta: “Que benefícios vou ter ao criar este novo hábito?”

O que fará com que nos foquemos naquilo que realmente reforça o desejo e diminui a procrastinação e o medo de avançar.

O próximo passo após mudarmos a nossa linguagem e o nosso foco, é criar um ritual de motivação, algo que sirva como uma âncora e que automaticamente fazemos a associação entre o hábito e alguma coisa que gostamos.

E depois sempre que estivermos com a motivação mais em baixo, usamos este estímulo, esta âncora, como uma reativação do comportamento que temos de ter. 

Imaginar, por exemplo, a prática de exercício físico ou de corrida e ligar a elas a oportunidade de ouvir aquela playlist poderosa e motivante, ou aquele podcast que tanto gostamos. É um bom exemplo de como associar um prazer e algo que nos causa desejo, a um hábito que exige força de vontade e disciplina. 

A chave para encontrar e resolver as causas dos maus hábitos é dar um novo enquadramento às associações que existem com eles. Não é um processo fácil e que aconteça da noite para o dia, exige prática e treino. 

Mas agora que já tens consciência deste mecanismo, podes começar a reprogramar o teu cérebro para deixar de se focar tanto nas dificuldades associadas àquele hábito e olhar mais para a previsão dos benefícios e vantagens que aquele hábito trará para a tua vida. 

E quando isso acontece, transformas um hábito difícil, aliás menos fácil, num hábito atrativo!