todos sabem fazer história, mas só os grandes sabem escrevê-la.
normalmente quando queremos alcançar um determinado objetivo, procuramos um mapa. mas o que acontece é que: ou temos um mapa antigo ou procuramos um mapa perfeito.
e esquecemos que um bom plano é feito com tentativas, erros e muita prática, prática esta que vai moldar a tua mentalidade e diferenciar os teus resultados.
para te ajudar nesse processo, quero dar-te a conhecer os 3 E’s: Estado, Estratégias e Estórias.
com a estratégia certa, o estado que sabes que precisas de ter (de abundância), a “estória” vai ser aquilo que te define.
mas afinal o que é essa “estória”, perguntas tu.
a “estória” é aquilo que tu contas sobre a tua visão e os teus objetivos.
a verdade é que há factos que moldaram o teu passado e definiram a “estória” que tu contas enquanto pessoa. esses factos criaram uma memória que é perpetuada por uma “estória” que passa a ser a tua bengala e que não te permite dar o teu melhor. o teu corpo tem uma memória emocional que junta os factos às emoções e forma uma âncora presa nessas emoções que te levam a um estado que, por sua vez, vai assegurar quem tu és, a tua identidade.
lembra-te: os factos tu não podes mudar, mas podes criar a “estória” que quiseres sobre eles.
da mesma forma que a identidade molda o teu destino, as tuas ações, as tuas decisões, o tipo de autor(a) que tu és vai moldar também aquilo que tu contas.
às vezes escolhemos coisas difíceis, apenas porque são difíceis. isso alimenta uma identidade de guerreiro(a) que não faz sentido em determinados momentos da jornada.
tens que pôr em causa que tipo de autor(a) estás a ser. não queres ser dramaturgo(a) em que tudo é drama, ou um(a) autor(a) de filmes de terror em que tudo tem de ter momentos de ansiedade e medo.
não podes mudar aquilo que aconteceu, mas podes mudar o que vai acontecer, com uma postura de insatisfação e gratidão.
parece um contrassenso, mas precisas de insatisfação e ambição para alcançar o que desejas e cresceres, mas esta insatisfação, quando desmedida, transforma-se em ingratidão. é necessário que seja uma insatisfação equilibrada e em harmonia com a gratidão. está tudo bem em querer mais, mas agradece primeiro pelo que já tens e és.
primeiro reconhece, agradece e depois é que podes querer mais.
pára um momento no teu dia, para te reconheceres e apreciares quem és e o que tens e olha para o teu próximo nível.
- qual é a “estória” que estás a escrever?
- que tipo de autor é que tens sido? e qual é que precisas de ser?
- tens doseado a insatisfação e o reconhecimento e a gratidão?
E eu quero ajudar-te nessa jornada:
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