Para isso, direciona os teus pensamentos.
Este tema é algo muito simples e ao mesmo tempo, extremamente importante.
É algo que tem a ver com o mindset, com o desenvolvimento de uma mentalidade positiva.
Muitos de nós procuramos um “como”, um mapa, ferramentas, estratégias para fazermos algo. É por isso que estás a ler este artigo, é por isso que estudamos, é por isso que fazemos cursos e nos especializamos. Porque é a forma como agimos perante algo, que nos vai conduzir a um determinado resultado.
Sem dúvida alguma, ter um GPS, que eu gosto de ver como um “Guia Para o Sucesso”, é ótimo para os teus hábitos, e através desses hábitos, teres os resultados que queres ter. É ótimo para o teu planeamento, para saberes o que é importante para ti, as tuas prioridades, as tuas rotinas. Este GPS, este “como” que todos nós queremos, é de alguma forma individual.
O que eu quero dizer com isto é que, curiosamente é o “como” que te vai levar aos teus resultados, mas nem todos os “comos” vão funcionar da mesma forma para todas as pessoas.
Existem estratégias e formas de agir, que para uma determinada pessoa vai funcionar e para outra pode não funcionar.
Por isso eu não acredito que é apenas e só o “como” que te vai levar aos teus resultados.
Se fosse somente o “como”, qualquer um podia ir ao Google e ter os resultados que quisesse.
Além do “como”, é preciso fazeres a tua parte.
Isto tem a ver com mentalidade.
Há uma fórmula que diz que 80% do que nós fazemos tem a ver com a nossa mentalidade. E apenas 20% tem a ver com o tal “como”.
Isso quer dizer que os nossos resultados têm a ver com a nossa mentalidade.
E é aqui que começa o desafio.
A nossa mente reptiliana está desenhada para nos poupar energia e nos proteger. Ou seja, ela vai procurar fazer o mínimo possível para nos dar os resultados que queremos.
Por isso é muito mais fácil que a mente repita os pensamentos, do que crie novos.
Essa é a nossa responsabilidade. Identificar o que precisamos alterar.
Lembra-te disto: a qualidade da tua vida está sempre ligada a duas coisas:
1) à qualidade dos teus pensamentos. Ou seja, com aquilo em que tu pensas de uma forma recorrente, com as tuas crenças, os teus valores e tudo o que engloba a tua mentalidade.
2) à qualidade da tua comunicação. A forma como tu comunicas contigo próprio e com os outros, vai influenciar a qualidade dos teus pensamentos.
Existe aqui este binómio que está interligado.
O que fazer para melhorar isto?
Primeiro deves identificar os pensamentos negativos.
Todos nós, em maior ou menor escala, temos pensamentos negativos. E isso é absolutamente normal. Mais uma vez, é a nossa mente reptiliana desenhada para procurar o perigo e nos proteger.
E muitas vezes, o melhor que podes fazer para identificar os pensamentos negativos, não é procurar a sua origem. Basta teres a consciência de que eles existem.
Desafio-te a começares a estar mais atento aos teus pensamentos.
E atenção! Estares mais atento não quer dizer que valorizes esses pensamentos. Tu não és aquilo que pensas.
Quantas vezes pensaste:
“Eu não consigo, eu não sou capaz…”
Isto significa que não és capaz?
Não!
Significa apenas que estás a pensar que não és capaz! A mente está só a fazer a parte dela, que é proteger-te, para que tu não entres em ação ou entres em ação de forma mais comedida.
Fica atento aos teus pensamentos!
Que pensamento estás a ter agora?
Ficar atento é diferente de alimentar esses pensamentos. É apenas identificá-los. Ao identificar os pensamentos, tu podes direcioná-los.
Muitos de nós lutamos contra estes pensamentos e deixamos de ter consciência a respeito deles.
Aquilo a que vais resistir, vai persistir.
O teu pensamento está ali por algum motivo. Pode ser o teu ego, o medo… Seja o que for, o objetivo é proteger-te.
Estes pensamentos colocam-te numa zona de conforto, se tu não ages, não vais correr riscos.
Depois de identificar esses pensamentos, a segunda coisa a fazer é redirecioná-los.
Aqui é onde começas a fazer a tua parte.
Redirecionar tem a ver com foco. Precisas estar atento para onde estás a colocar o teu foco.
Colocas o teu foco naquilo que tu tens ou naquilo que não tens, que te falta?
Colocas o foco naquilo que tu controlas ou em algo que não controlas?
Estás focado no passado, no presente ou no futuro?
Se fizeres este trabalho de consciência, vais identificar os pensamentos negativos em que te estás a focar e que não deves ter, pensamentos negativos que não controlas, ou em tempos que não controlas – que é o passado ou o futuro.
Por exemplo, o pensamento “eu não consigo”. Se estás focado naquilo que não consegues, estás focado naquilo que não tens, que te falta. E o que não tens, tu não controlas.
Ou estás a olhar para o passado e a identificar uma situação em que podes ter falhado ou que não conseguiste fazer, ou então estás a olhar o futuro, que ainda não aconteceu, e a focar-te naquilo que não controlas.
Para redirecionar o teu foco e controlar estas situações, deves pensar:
O que é que eu já tenho?
O que é que eu já tenho em termos de habilidades, de conhecimento, de competências?
Em que é que eu já acredito?
Em que é que eu preciso de acreditar ainda mais?
Redirecionar o teu pensamento é focares-te naquilo que controlas. E também trazer esses pensamentos para o presente.
O que eu posso fazer hoje, agora?
O que hoje eu posso fazer diferente, com base na aprendizagem do que aconteceu no passado?
Tu vais usar o passado a teu favor.
Qual é o primeiro passo?
Que pequena ação podes desenvolver hoje?
Que decisão podes tomar hoje para que no futuro tenhas outros resultados?
Para redirecionar os teus pensamentos, precisas de mudar as tuas perguntas.
Os teus pensamentos estão baseados em questões. Se alterares as tuas perguntas vais alterar os teus resultados.
Há dois tipos de perguntas que fazemos de forma constante.
Perguntas direcionadas para o “porque” – Porque isto me aconteceu?
Perguntas direcionadas para “o que” – O que eu preciso de fazer? O que eu vou mudar? O que eu vou acreditar?
As perguntas que tu fazes a ti próprio vão direcionar o teu foco.
Nós temos a tendência em nos focarmos em 3 coisas:
– No que eu tenho / No que me falta.
– No que eu controlo / No que eu não controlo.
– No passado, presente e no futuro.
O ideal é que te foques de forma constante, naquilo que tens, que controlas e no teu presente. Este é o desafio.
A perguntas têm que ser feitas baseadas no “o que”, que são perguntas direcionadas para a solução. Nunca no “porque”, que são direcionadas à justificação.
Quando fazes perguntas, vais criar um significado, e o significado do que vais fazer para encontrar a solução, é totalmente diferente da justificativa que procuraste para algo que não podes mudar e que não controlas.
E quando alteras o significado, alteras as emoções. O significado que atribuis a algo é o que cria a emoção, o sentimento.
O que sentes quando olhas o futuro com a perspectiva de mudança?
O que sentes quando olhas o passado com uma perspectiva de justificação?
É totalmente diferente.
E são as nossas emoções que são responsáveis pelas nossas ações.
As tuas emoções vão-te fazer agir de forma positiva ou de forma negativa.
Lembra-te que as ações é que geram os resultados.
Então, em primeiro lugar, o que tens que fazer para mudar os teus resultados?
Mudar os teus pensamentos!
Os teus pensamentos vão direcionar o teu foco, que vai trazer um significado, que vai gerar uma emoção, que vai direcionar a ação, que consequentemente vai levar-te a um resultado.
Os teus resultados vão ter um impacto direto na qualidade da tua vida.
Precisas de desenvolver essa capacidade de redirecionar os teus pensamentos.
O que estamos a falar aqui é sobre a criação de um estado que te vai potenciar num momento de limitação.
Agora, de uma forma consciente, eu quero que reflitas:
Aonde estás a colocar o teu foco?
Como vais redirecionar o teu foco, ou seja, aonde vais colocar o teu foco?
Qual o significado que estás a dar ao que te acontece?
Que significado vais dar agora?
O que vais fazer com o que aquilo em que te estás a focar e com o significado que lhe estás a dar?
Que ações vais tomar?
Este é um mindset positivo e LENDÁRIO!
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