Acredita em ti!

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Que decisões estás a tomar diariamente face ao que acreditas sobre ti?

O acreditar tem a ver com as nossas crenças, e as nossas crenças estão diretamente ligadas à nossa identidade. 

E como fazer para acreditar mais em nós mesmos?

Antes de tudo, é preciso ter consciência da origem das nossas crenças

As crenças que temos hoje foram instaladas de acordo com a forma como fomos educados. Ou seja, da influência das pessoas que estavam ao nosso redor, nomeadamente a nossa família, os nossos pais, quem nos criou. 

Esse grupo de pessoas foi quem nos influenciou, desde muito cedo, ao nível daquilo que nós acreditamos. Foi a forma como a nossa família vivia a vida, que nos fez acreditar em determinadas coisas que perduram até hoje.  

Eu lembro-me de ouvir o meu Pai dizer coisas, como:

“A vida é dura”

“É preciso trabalhar muito para ser alguém”

São afirmações que ouvimos e tomamos como verdade desde cedo, criando as crenças que levamos para a vida adulta. 

Particularmente, eu cresci com uma crença de que não merecia ser feliz. 

Quando eu comecei a praticar algum desporto, sempre que eu estava prestes a conquistar algo, eu lembrava-me disso e, inconscientemente, auto sabotava-me. 

Daí a importância de despertar a consciência de que as crenças foram-nos instaladas no passado, pela visão de outras pessoas. E no presente, muitas vezes, nós nem sabemos o porquê de acreditar em certas coisas.

Quantas coisas acreditas hoje, que nem sabes o porquê de acreditar nelas? 

Isso leva-nos ao segundo ponto, que é entender que o acreditar é um exercício de vontade

A vontade de colocar em causa o que acreditamos hoje e que nos está a limitar, e a vontade de acreditar em outras coisas novas que nos vão potencializar. 

Acreditar em nós mesmos, tem a ver com três coisas:

1) As nossas atitudes; 
2) As nossas decisões;
3) As nossas reflexões

E como tudo na vida, acreditar é um hábito, e se é um hábito, é preciso repetir, ter consistência. 

Para criar o hábito de acreditar, é preciso ter ATITUDE. Atitude de arriscar, atitude de “fazer, apesar de…”. 

Muitas vezes o que nos leva a não ter atitude, é a crença que temos de que falta sempre alguma coisa, de duvidar que podemos fazer. No entanto, o que vai gerar a confiança é justamente essa atitude. E a confiança está diretamente ligada com o acreditar. 

Portanto, agir mais é que vai gerar mais atitude, mais confiança e vai-nos levar a acreditar mais. 

E tu podes pensar agora: “E se eu agir e falhar?”

Se falhar, tens sempre a hipótese de aprender. O que nos faz errar, é não aprender com os erros. Até porque, falhar a primeira vez é um erro, falhar a segunda vez é uma decisão. É porque decidiste seguir e não olhar para o que aconteceu e não aprender com isso. 

De agora em diante, apesar de não te sentires confortável com alguma situação, apesar de não te sentires preparado ou seguro, apesar disso, entra em ação: TREINA ESTA ATITUDE!

Cria esse hábito que te vai gerar confiança, para que acredites em ti. 

Acreditar é uma decisão!

“Nunca é tarde demais para ser o que poderia ter sido.” – George Eliot

O passado não é igual ao futuro e não tem que ser biografia. E isso passa por uma decisão constante que é acreditar. 

– Que decisões estás a tomar em relação àquilo que acreditas em ti?

– Que decisões tomas diariamente?

Lembra-te que as decisões são hábitos…

E por último, ter consciência das tuas reflexões. 

Como te vês? O que pensas sobre ti? 

Na maior parte das vezes, tu vais te ver pior do que na verdade és, porque nós temos a tendência de nos depreciar. Principalmente hoje em dia, que há uma comparação exagerada com a vida das outras pessoas. E a comparação com os outros não pode existir, pois trata-se de realidades diferentes.

Ou seja, a percepção não está de acordo com a realidade. 

E também há pessoas que se vêem acima da média, melhor do que são. Isso pode ser positivo, mas também pode levar a uma expectativa que não corresponde à realidade. Quando a expectativa não está de acordo com a realizade, cria-se a desilusão, e essa desilusão faz com que essas pessoas não acreditem nelas próprias. 

Dessa forma, a percepção acima ou abaixo da média não nos agrega valor. 

Essa reflexão vai-se traduzir nos resultados que terás no teu dia a dia. 

Acreditar, também tem a ver com a tua inteligência emocional, com a forma como estás a gerir as tuas emoções. 

As emoções são um sinal para a ação e devem ser usadas a teu favor. 

Por exemplo, o medo é um sinal para te preparares para a ação. 

A frustração é uma emoção que tem a ver com a mudança de estratégia. 

Já a desilusão, é um sinal de aprendizagem, para reavaliar o que precisas de desenvolver mais. 

Se não fizeres nada, normalmente, sentirás sempre raiva depois. E a raiva é uma emoção que mostra que algum valor teu foi violado. Será preciso avaliar se precisas de abrir mão de algum valor ou flexibilizar alguma coisa. 

A culpa é outra emoção que tem a ver com o passado, e também é uma mensagem de aprendizagem. Para olhar para o passado e ver o que deve ser feito agora de diferente, é a oportunidade de tirar algo de positivo para a transformação. 

E como acreditar ainda mais em ti?

Vou-te dar 8 passos para que possas acreditar ainda mais em ti: 

1) Definir quem tu és e quem queres ser

Isto é, definir a tua identidade, pois a maior força da psicologia humana é manter-se congruente com a sua identidade. E ao criar a tua identidade, tu estás a criar um rumo. 

2) Aceitar o desconforto 

A nossa mente está desenhada para nos colocar em segurança e não para nos fazer feliz. Isso é um trabalho diário, e para isso é preciso sair fora da tua zona de conforto. Para acreditares mais em ti, precisas de sair do teu conforto. 

3) Rejeitar o conforto

É o oposto do passo anterior. Rejeitar o conforto negativo de que não és confiante, por exemplo. Quando dizes, “eu não faço porque não estou pronto”, estás no conforto, e é preciso rejeitar esse conforto. 

4) Transformar o negativo em positivo

Isto tem a ver com a tua capacidade de tornar algo negativo em algo positivo. Sempre que perdemos algo, ganhamos algo, nem que seja a aprendizagem. Aqui estamos a falar sobre a nossa capacidade de ressignificar um evento. 

5) Focar numa única coisa

Se tu vês uma série de coisas que precisas de fazer para acreditar ainda mais em ti, foca-te numa única coisa e dedica-te a ela. 

6) Reconhecer-te

Trabalhar o reconhecimento sobre ti mesmo. Da mesma forma que te julgas, precisas de te reconhecer, ou seja, troca o julgamento por apreciação. Identifica e valoriza as tuas vitórias. 

7) Ter metas e objetivos 

Muitas vezes deixamos de traçar metas e objetivos, por não acreditar que somos capazes, e por isso nunca realizamos. Isso leva-nos a um ciclo infinito de não realização. Traçar pequenas metas para ter atitude de “apesar de” e alimentar a tua confiança. Tudo o que é grande, começou pequeno. E mais uma coisa, coloca-te um desafio por dia, algo que tu possas fazer como desafio, para saíres da tua zona de conforto.

8) Ambiente e Organização

Ambiente no sentido de identificares quem são as pessoas que estão à tua volta e que te estão a influenciar. Há pessoas que são luz e outras que são sombra. As pessoas que estão ao teu redor, estão a influenciar-te de forma positiva ou negativa? E como está organizado o teu espaço físico? A organização vai dar-te clareza e energia para que possas confiar mais em ti. 

Lembra-te disto: acreditar é um hábito. Nunca desistas de ti próprio, pois nós estamos em permanente transformação. Tem a consciência de quem tu és e quem queres ser. 

A melhor forma de te transformares é acreditares mais em ti. 

O que vais fazer AGORA ainda mais, para treinares o hábito de confiar em ti?